segunda-feira, 1 de outubro de 2012









Lembras-te quando estávamos deitados à beira mar e tudo parecia ser nosso como eu ser teu e tu seres minha? Eu amei-te nesse dia. Eu amo essa memória. Eu amá-la-ei até ao fim dos dias.

Não importa quantas vagas de ondas venham: as pedras mais pesadas não cederão. Não importa quanto vento possa estar: as pedras mais pesadas permanecerão intactas. Não importa que a maré as venha a cobrir na preia-mar: as pedras continuarão lá... Tal como a sensação do meu corpo aconchegado no teu, as nossas mãos entrelaçadas, os sorrisos roubados, o tempo perdido que na verdade foi um ganho para ambos. Foi tudo um certo errado turbilhão de emoções e sensações que não soubemos identificar, mas que ambos sabemos ser algo inolvidável. Ambos sabemos que vislumbramos a felicidade no horizonte. Ambos vimos o mundo com outros olhos: os olhos de quem não está só no mundo. Quatro olhos, um só olhar.
Se, um dia, vires que o mar será mais forte do que a resistência das pedras, acredita: eu já as terei guardado no meu castelo de areia.



P.s.: Eu ainda te vou levar à América... Como prometi.

6 comentários:

  1. Quando tudo é verdadeiro, quando o sentimento nasce jamais morrerá, pode assumir várias formas, mas o amor não morre. E a pergunta que colocaste no meu blog tem todo o sentido "Se eu não gostar de mim, quem gostará?" primeiramente temos de gostar de nós próprios para seguidamente sermos amados e amarmos também. :)

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  2. Gostei muito. Embora haja muita gente a dizer que ela é arrogante e nada simpática, não foi isso que mostrou ;)

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  3. Muito infelizmente esquecem-se, mas é o mundo que temos.
    Bon iver, gorgeous!!!!

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  4. Adoro este texto, está fantastico mesmo (:

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