Oh se é, penso que até a mera rotina é uma eterna novidade
terça-feira, 27 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
O coração humano é um instrumento de muitas cordas.
O perfeito conhecedor dos homens sabe fazê-las vibrar todas, como um bom músico.
(Charles Dickens)
Um sopro do coração varreu veias, capilares, arteríolas e artérias, despoletou impulsos nervosos levando a sinapses consecutivas e mais rápidas que a luz. No cérebro processa-se uma resposta, porém foi o coração que questionou o cérebro para tal: Porque não invertes este processo e transmites-me um pouco da tua autoridade? O que os olhos não veêm, o coração não sente, diz-se. Tristes e indesejáveis amarguras passa um coração demasiado protegido, uma bomba aparentemente inabálavel e sem ânsia de explodir. Terá o coração um cérebro? Eu digo que sim. A saudade que o faz contrair é a memória. Os batimentos são as melodias fruto de uma aceleração desenfreada desencadeada pelo processamento de uma resposta a um estímulo exterior, mas que vem de dentro. Ouve-se com o coração, fala-se com o coração, vê-se com o coração, sente-se com o coração. O coração de cada é um mundo incompreendido por quem desconhece, mas um excelente companheiro de viagem rumo ao desconhecido para quem com ele sabe lidar.
E tu? Terás tu um coração livre de sopros e pronto para ser levado para outra dimensão pelo sopro de alguém?
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