sexta-feira, 23 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

  

   

A memória é algo que pode ser considerado o bem mais precioso do Homem. É através dela que buscamos a nossa integridade, a nossa estabilidade, as respostas ou quase respostas aos inúmeros enigmas da nossa vida, a nossa enigmática vida.
Não há preço para ela. É a nossa identidade, um puzzle de fotografias e gravações de palavras, momentos, sensações... Nela buscamos o conforto de um tesouro perdido no tempo. Que ironia, um tesouro guardado no maior tesouro do Homem. É uma arca que, quando aberta, nos liberta. Mas também nos prende. Recorda, mas provoca saudosismo. Anseia, mas entristece. Guarda, mas corrói. Tanto é a nossa melhor amiga como também o pior pesadelo que podemos viver. Um pesadelo que nos leva ao campo da nostalgia, do querer e não poder, do voar sem ter asas, da alegria triste de um oásis num deserto.
A memória comanda a vida da gente. Sem ela, quem somos? Em que mundo vivemos? Quem nos rodeia? O que é a vida? É nela que criamos um sentido para a vida. E até pode ser aos olhos de muitos o sentido errado, mas quando a memória se alia ao coração, o errado é o certo.


P.s.: Eu ainda te vou levar à América... Como prometi.